É de se imaginar que todos estejam apreensivos com a grave situação que vivemos com a rápida evolução da pandemia em nosso país. Também é de se imaginar que todos nós temos consciência das carências em nosso país do ponto de vista sanitário e das fragilidades enfrentadas pelo Sistema Único de Saúde, conquista da população que vem sistematicamente sendo sucateada pela ganância do setor privado e pela irresponsabilidade do governo. Também é do conhecimento público que o Sistema Financeiro no país tem sido exceção frente a crise econômica que vivemos, alcançando lucros extraordinários a cada semestre. Portanto, se neste momento a pandemia se expande fora do controle das autoridades de saúde do país, se o governo central revela a cada dia a sua estúpida incapacidade para enfrentar com competência a atual crise e suas terríveis consequências, cabe a cada um e cada uma assumir o controle sobre a sua saúde e a de seus amigos, colegas e familiares. Não podemos permitir que se ponha em risco grave a vida de milhares de brasileiros e brasileiras, sob a alegação de prejuízos de ordem meramente econômicos. O que está em jogo é se amanhã, passada a crise e superada a pandemia, poderemos todos voltar a nos abraçar e retornar ao convívio próximo daqueles que amamos, principalmente filhos, filhas, pais, mães, companheiros e companheiras. Esse patrimônio, certamente não está depositado no cofre de nenhum banco. O amor a vida nos acompanha guardado em nossos corações e preserva-la é da nossa responsabilidade.
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