
A reorganização dos caixas, supervisores e assistentes de negócios no Banco do Brasil tem sido motivo de grande preocupação para os funcionários e o movimento sindical, especialmente a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Essas mudanças, geralmente associadas a planos de reestruturação interna do banco, impactam diretamente nas condições de trabalho, na remuneração e na estabilidade dos empregados.
Contrariando o pactuado em mesa de negociação durante a Campanha Nacional 2024, o BB não tem garantido aos funcionários as vagas e as remunerações negociadas que aderem as novas funções, nem mesmo a garantia de lotaçao do funci dentro da mesma praça que ocupa. No intuito de pressionar o banco para avançar na correção destas distorções, o Sintrafi Florianópolis e outros sindicatos da Fetrafi-SC realizaram atividades nas agências do estado para dialogar com os trabalhadores e divulgar a Plenária Estadual que ocorrerá hoje, 30, às 18h de forma virtual.
Alguns problemas apresentados
- Os supervisores e assistentes de negócios passaram a acumular mais tarefas, incluindo atendimento, vendas e suporte operacional;
- Caixas que teriam direito à incorporação da remuneração de função estão sendo excluídos do procedimento;
- as vagas apresentadas estão em locais distantes do de origem do trabalhador afetado.
Ações do movimento sindical
A Contraf tem pressionado a direção do BB para reverter as distorções e verificar as discrepâncias, além de exigir transparência nos critérios de realocação e valorização dos funcionários impactados.
Mobilizações
Os sindicatos estão organizando protestos e paralisações em diversas agências do país para demonstrar insatisfação com as mudanças. A categoria está mobilizada produzindo informativos, agindo nas redes sociais e realizando plenárias para fortalecer a luta contra a precarização.
Além disso, parlamentares e gestores do banco estão sendo pressionados para impedir desmontes na estrutura do banco público. E o movimento sindical seguirá buscando diálogo e mobilização para defender os direitos da categoria.
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