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Bancários do Banrisul de SC definem prioridades em plenária


Bancários do Banrisul de Santa Catarina se reuniram em plenária, nesta quinta-feira (18), para debater os rumos da campanha salarial e as reivindicações específicas dos funcionários do banco público. O encontro foi virtual e a pauta levantada será levada à 26ª Conferência Estadual dos Trabalhadores(as) do Ramo Financeiro de Santa Catarina, de 26 a 28 de abril, em Chapecó.

O presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de Florianópolis e Região (Sintrafi), Cleberson Eichholz, e o dirigente da Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), Sérgio Hoff, ambos representantes de cada estado no Comando Nacional dos Banrisulenses, conduziram os debates.

Sérgio fez um apanhado das conquistas e lutas dos banrisulenses até agora, além de destacar a importância da construção coletiva para definir os eixos que serão levados à campanha nacional. Cleberson ampliou a discussão, contextualizando sobre a expansão do ramo financeiro e o encolhimento do trabalho bancário.

Os bancários de cada base também tiveram a oportunidade de se manifestar e elencaram como principais questões a valorização dos operadores de negócio, a garantia de direitos aos bancários que exerçam a função de caixa e foram retirados desta atribuição, a renovação integral do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e o fortalecimento do Banrisul enquanto banco público. Foi ressaltada, ainda, a conquista com a revogação da implantação do novo Plano de Cargos, Salários e Funções (PCFS) e o restabelecimento do Regulamento de Pessoal e o Adicional de Dedicação Integral (ADI) para as funções comissionadas.

Outra reivindicação importante definida pelos bancários de Santa Catarina é que haja um redirecionamento da atuação do Banrisul em Santa Catarina, que considere as particularidades regionais. “O banco deve olhar para as outras regiões, entender o potencial econômico e trabalhar de alguma forma o direcionamento comercial dessas agências para cada realidade. Temos que cobrar do novo presidente o que é preciso ser feito para o banco se fortalecer”, afirmou Cleberson.

Sérgio salientou que, neste momento, é preciso enfrentar um sistema e não só a realidade de um banco. “Temos que debater com os bancos como estão as condições de trabalho, os salários e, no Banrisul, discutir nossas questões específicas dentro desse escopo amplo para, a partir disso, costurar com o banco os compromissos que irão construir novas conquistas dentro de cada departamento. As pessoas precisam se enxergar como parte desse processo. É por isso que o movimento sindical existe, para mostrar que juntas as pessoas são mais fortes.”

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