Funcionários pedem suspensão do descomissionamento até que o banco apresente parâmetros para uma GDP que não seja utilizada como instrumento de assédio moral
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na tarde desta terça-feira (30/5) com representantes do Banco do Brasil para discutir os temas de combate ao assédio e avaliação da Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP). Entre as propostas feitas pelos trabalhadores na mesa está a suspensão do descomissionamento até que o banco implemente correções em distorções que tornam a GDP um instrumento de assédio. Outra reivindicação dos trabalhadores foi a criação de um comitê paritário para debater casos de assédio moral. O banco informou, com base nas reivindicações do movimento sindical, que estão realizando encontros de lideranças e que serão realizados treinamentos, visando a capacitação de gestores para que não reproduzam e combatam as práticas de assédio moral. Além disso, estudos estão em andamento para melhorar os canais da Ouvidoria, que teve a estrutura reduzida no período anterior.
A Comissão exigiu celeridade do banco na conclusão e apresentação desses estudos. Segundo Luiz Toniolo, dirigente do Sintrafi e representante da Fetrafi-SC na CEBB, a postura de protelar dos representantes do BB, demonstra dificuldades em negociar avanços das pautas dos trabalhadores. “É preciso uma mobilização nacional para denunciar e combater o assédio institucional originário das estruturas formais do empregador”, destaca ele. Agenda das mesas permanentes temáticas:
21/06 – Caixas e demais comissionados que estão no sistema da Plataforma de Suporte Operacional (PSO);
12/07 – Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB);
20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidade;
11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa;
28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).
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