Dada a continuidade e intensidade da pandemia de coronavírus no país, e a ausência de um calendário que garanta a vacinação em massa neste período, o Sindicato enviou carta para o Santander, nesta terça-feira 15, cobrando negociação. O objetivo é garantir medidas que assegurem maior proteção aos bancários e suas famílias.
O Brasil registrou 42.889 novos casos de covid-19 em um período de 24 horas, segundo boletim desta terça 15 divulgado pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Já são cinco semanas consecutivas de alta em casos e mortes. O número de casos informados na última semana, entre os dias 6 e 12 de dezembro, foi de 302.950 ocorrências, número que se aproxima ao da semana de 2 a 8 de agosto, no mais grave momento do surto, quando foram registrados 304.535 novos casos.
“É importante lembrar que o Santander, ignorando as cobranças do Sindicato, foi o primeiro banco a retomar o trabalho presencial, sendo que a maior parte dos prédios já operam com 70% da capacidade. Também foi o primeiro banco a estender o horário de atendimento nas agências, mesmo com orientação contrária da Fenaban. A consequência chegou. Nas últimas semanas têm aumentado o número de casos suspeitos e confirmados em prédios e agências do Santander, o que aumenta a responsabilidade do banco em agir”, diz a diretora do Sindicato e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias.
“Com o agravamento da pandemia, nossa cobrança é para que o Santander tenha responsabilidade com a vida dos trabalhadores e de suas famílias. São urgentes providências que assegurem maior proteção aos bancários. Por isso, solicitamos negociação com o banco e aguardamos uma data, o mais breve possível, para a realização da mesma”, conclui Lucimara.
Fonte: SPBancários
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