Sempre que ocorrem eleições municipais, quando definimos no voto quem serão os prefeitos e vereadores pelos próximos quatro anos, temos a oportunidade de voltar nossa atenção para o lugar onde vivemos com nos-sos familiares e amigos. Afora a importância das questões nacionais, somos convidados a refletir sobre a relação direta entre o nosso cotidiano e a cidade: sobre a qualidade da limpeza urbana, do asfalto, da iluminação pública, do transito, do transporte público, das opções de lazer e a cultura, dos parques e praças, do atendimento na saúde e na educação, do fornecimento de água e coleta de esgoto, da segurança pública e do combate à violência urbana. Em 2020, no mundo inteiro, a pandemia provocada pelo novo coronavírus trouxe nova centralidade ao debate, evidenciando a importância dos programas sociais e dos serviços públicos para a sociedade. No Brasil, ao contrário de outros países, o governo federal minimizou a gravidade da Covid 19, contrariando as orientações das autoridades de saúde e retardando a adoção de medidas sanitárias. Diante da insensatez federal, o desafio exige dos futuros prefeitos e vereadores grande compromisso na busca de novas soluções urbanísticas, que permitam recu-perar as economias locais sem abrir mão da preservação da saúde e da vida das pessoas. Na hora de votar, é nossa responsabilidade conhecer os projetos representados por cada candidatura e seus impactos no dia a dia da cidade. Eleger prefeitos e vereadores comprometidos com os interesses da população significa valorizar e enfrentar o desmonte dos serviços públicos, geralmente disfarçado nas promessas de privatização e modernidade, financiado pela especulação financeira e imobiliária.
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