Dia 25 de novembro é o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, data reafirmada por movimentos de mulheres, organizações populares e sindicais. Entre os organizadores está a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Elaine Cutis, fala sobre a data e também sobre a prevenção do câncer de mama.
“Vamos desenvolver atividades em novembro, culminando no dia 25, com o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. O ramo bancário tem iniciativas importantes a serem socializadas. Uma conquista importante da categoria é o canal de atendimento às vítimas de violência, conquistado nas negociações de março com os bancos e esse serviço foi incorporado ao acordo firmado em setembro, na campanha nacional da categoria”, disse Elaine Cutis, que nas próximas semanas falará sobre os desdobramentos do combate à violência contra a mulher.
História do 25 de novembro
Em 25 de novembro de 1960, três irmãs, Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal foram assassinadas na República Dominicana, por forças militares do então ditador Rafael Leónidas Trujillo. As três eram militantes contra a ditadura dominicana. Em 1981 celebrou-se, em Bogotá, Colômbia, o Primeiro Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, onde se decidiu marcar o 25 de novembro como o Dia Internacional da não Violência contra as Mulheres, em memória das irmãs Mirabal. Em 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o 25 de novembro como o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher.
Outubro Rosa
Elaine Cutis também falou sobre o a campanha do Outubro Rosa. A secretária de Mulheres da Contraf-CUT ressaltou que o câncer de mama tem cura, mas é o que mais mata mulheres no mundo. “Quanto mais cedo se detecta a doença, maiores são as chances de se fazer cirurgias menores, menos mutiladoras, com o uso de menos medicamentos. Consequentemente, são maiores as chances de se combater a doença. Caso seja detectado previamente, o câncer tem mais de 95% de chances de cura”, afirmou.
A secretária de Mulheres da Contraf-CUT destacou ainda que, a partir dos 40 anos, as mulheres devem procurar fazer exames preventivos, mas as de baixa renda têm muitas dificuldades para fazê-los. “Muitas vezes a mamografia é feita com mamógrafos antigos que podem dar um falso negativo”, lembrou Elaine Cutis.
Mulheres que contraíram a doença e tiveram que retirar a mama têm direito à cirurgia gratuita de reparação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Essa informação de que o SUS cobre a cirurgia de reparação é muito importante. A extração das mamas mexe com a autoestima, então é importante essa orientação de que as mulheres têm esse direito garantido pelo SUS”.
Fonte: Contraf-CUT
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